Ensaio


Ipomeias: mulheres do século IXI na imprensa cearense

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Ipomeias é o resultado da pesquisa de conclusão de curso da Jornalista e Escritora Heloísa Vasconcelos, orientado por Gabriela Ramos. A obra investiga vida e obra de 4 escritoras-jornalistas cearenses do século XIX, nomes de grande importância, inteligência e criatividade, que mesmo assim, sofreram e ainda sofrem apagamento significativo, tanto na história da imprensa, como na história da literatura do Ceará. 

 

Alba Valdez, Emília Freitas, Francisca Clotilde e Henriqueta Galeno, aqui, são associadas as Ipomeias, uma flor invasora que cresce rapidamente . Mais do que simples flores, como as mulheres são pedidas a ser, elas foram ervas daninhas, rompendo os limites dos jardins, subindo e superando estruturas, florescendo nos ambientes mais adversos possíveis. As quarto escritoras apresentadas por Heloísa Vasconcelos resistiram ao julgo do mundo masculino e imprimiram obras significantes, usando como suporte a imprensa do século XIX. 

 

Talvez, o grande público reconheça alguns dos grandes feitos dessas escritoras-jornalistas: o primeiro romance da literatura fantástica brasileiro de Emília Freitas, A Rainha do Ignoto,; o impacto intelectual na sociedade cearense de Henriqueta Galeno; o polêmico A Divorciada de Francisca Clotilde; ou a entrada de Alba Valdez na Academia Cearense de Letras, sendo a primeira mulher. Informações poucas diante de toda vida e obra recuperada e compartilhada na presente obra.

 

Ipomeias é uma leitura essencial para compreender a história das mulheres e de suas lutas no Ceará, superar vazios e apagamentos na literatura e na história da imprensa. Se a literatura produzida no Estado hoje tem seus principais nomes o de mulheres, para que estas surgissem, esse caminho foi adubado por nossas Ipomeias.